Este erro é muito parecido com exemplo anterior, ao engatar o “P” com o carro em movimento, lembre-se de que este ato poderá causar danos à sua transmissão. Quando seu carro está na posição ”P” a transmissão fica travada, por isso as rodas não se movem. Quando engata-se o “P”, o eixo da transmissão é travado por um pino que é conectado às rodas do carro, porém se o carro ainda estiver em movimento e mudar a posição da alavanca de marcha para Parking, o pino de trava ou o eixo poderão se quebrar a ponto de inutilizá-los.
3* Em descidas ou desacelerações não coloque o carro na posição "N" (ponto neutro)
Há quem acredite que descer com o carro desengatado na posição Neutro economiza combustível, porém os carros mais modernos já dispõem dessa função no automático, quando se está em descidas. Deixar o carro descer em ponto neutro "N" irá fazer com que você tenha um menor controle sobre ele, não conseguindo acelerar caso necessite, já que só seria possível diminuir a velocidade. O carro estando em "N" nas descidas ou desacelerações, um dos principais agravantes para perder o controle sobre o carro é o motor, que fica com uma rotação mínima enquanto a bomba de óleo da transmissão trabalhará muito mais devagar, fazendo com que a lubrificação não seja suficiente o bastante podendo levar à danos internos.
4* Evite acelere o veículo enquanto ele estiver parado
Quando o condutor exercer força sobre o acelerador, com o veículo estando em ponto morto, e alterando a alavanca para o drive "D" imediatamente ele estará causando um "grande estrago" nas cintas e embreagens da transmissão automática. Ambas irão se desgastar prematuramente, e caso a aceleração continue com o veículo parado, essas partes não conseguirão mais manter a fricção, logo a transmissão começará a "escorregar" quando estiver engatada, e começará a "patinar".
5* Previna a entrada de água na transmissão
Deve-se evitar transitar por áreas de alagamentos com qualquer veículo automotor, mesmo em enchentes de pequenas quantidades. Tendo como maior problema a entrada de água na transmissão automática que será absorvida pelos materiais de atrito das embreagens e cintas, fazendo com que a cola que fixa o material de atrito se dissolva, formando uma massa branca e gelatinosa que acabará espalhando-se por diferentes partes da carcaça da transmissão. Além disso, a água irá fazer com que algumas peças de metal da transmissão automática fiquem enferrujadas, gerando consequências irreversíveis.
Fonte:
Meu Câmbio Automático, 2020.