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Tipos de Câmbio - funções, vantagens e desvantagens

Não faz muito tempo que havia apenas dois tipos de câmbio: o manual e o automático, este último completando 82 anos de sua invenção neste ano de 2022. Hoje, além dos câmbios mais tradicionais como os manuais e automáticos, surgiram outros modelos como, os automatizados e os CVTs.
Com a popularização dos carros automatizados e dos próprios automáticos em si, muitas pessoas simplesmente desconhecem como ocorre o seu funcionamento, como simplesmente manusear um carro sem pedal de embreagem. Nesse artigo iremos mostrar as principais funções, vantagens e desvantagens dos câmbios manual com embreagem automatizada; automáticos tradicionais com conversor de torque; dos câmbios de Transmissão Continuamente Variável, ou CVT; e dos automatizados (ou semi-automáticos) mono-embreagem e dupla-embreagem.
Câmbio Manual com Embreagem Automatizada
A automatização do pedal de embreagem, normalmente é um tipo de adaptação utilizada por alguns cadeirantes ou pessoas com dificuldades motoras em alguma das pernas, muito embora houve, há muito tempo, carros produzidos em série com esse tipo de automação. Neste caso, o funcionamento é igual ao de um câmbio manual, porém, sem pedal de embreagem, seu acionamento é feito através de sensores ou botões na manopla do câmbio. O funcionamento geral é bem simples, você acelera quando chegar no ponto de troca de marcha, solta o acelerador e aperta um botão na manopla e muda de marcha, e então volta a acelerar. Se você quer se livrar do pedal de embreagem, esse não é o melhor método, pois não há “creeping” como um automático de verdade e ainda acaba se tornando trabalhoso ficar apertando um botão para trocar de marcha, embora haja modelos mais tecnológicos onde um sensor ativa a embreagem.
A função Creeping faz com que o sistema encarregue-se automaticamente, de mover lentamente o veículo sem que o condutor acione o acelerador, como acontece no modelo automático. Para tanto, o câmbio deve estar posicionado em primeira marcha ou ré (caso a manobra seja uma baliza, por exemplo), no modo manual ou automático. Assim que o motorista retira o pé do freio, o carro se move lentamente, deixando para quem está no comando apenas o trabalho de manobrar o volante e o freio.
Câmbio Automático Tradicional com Conversor de Torque
Temos o automático comum, com caixa conversor de torque. O engate das marchas é feito de escolha automática, restando a função de acelerar e frear. Uma caixa desse tipo normalmente tem as seguintes posições para a manopla: D (drive); N (neutral); R (reverse); P (parking); D3 / 2 / 1 / L; Triptonic ou sequêncial; S (sport).
O câmbio desse tipo é o famoso automático tradicional. A principal vantagem é o conforto que ele proporciona de não ficarmos trocando marchas ou pisando na embreagem. Já as desvantagens de um câmbio automático são o maior custo de aquisição quando comparado com o manual, maior custo de manutenção, maior consumo e perda de potência, entre algumas outras características. Atualmente o recurso de altas cilindradas, não é exclusivamente encontrado em veículos manuais, a evolução dos câmbios automáticos e automatizados permitiram que esses sistemas superassem os manuais. Como por exemplo, em um carro automático considerado potente (de alta cilindrada), as perdas de potência se tornam sutis.
Câmbio de Transmissões Continuamente Variáveis (CVT)
Já o câmbio CVT que, diferentemente do automático tradicional, não possui engrenagens mas, sim, um sistema de polias, havendo apenas uma marcha à frente e o câmbio escolhe qual relação melhor se enquadra naquela situação. Dessa forma, ele mantém rotação baixa quando em velocidade constante, aumentando de forma linear e mantendo-se na faixa ideal de torque quando necessário. É disparado, considerado um dos mais confortáveis câmbios que existem, mas também há uma certa rejeição quando ao acelerar, nota-se a velocidade subindo e o giro se mantendo num ponto aproximadamente constante.
Automatizados (ou semi-automáticos) dupla-embreagem e mono-embreagem
Os automatizados (ou semi-automáticos) mono-embreagem e de dupla embreagem, embora tenham o mesmo princípio, possuem finalidades completamente diferentes. Os automóveis de dupla embreagem funcionam basicamente da seguinte forma: enquanto uma embreagem desengata a marcha, a outra engata e isso se reflete em trocas de marchas mais rápidas. Fora isso, tem um funcionamento idêntico ao de um câmbio automático tradicional, tanto que o Volkswagen Jetta, que conta com câmbio de dupla embreagem (DSG) e convencional (Tiptronic) compartilham da mesma manopla. Os câmbios de dupla embreagem mais conhecidos são os da série VW DSG (6 e 7 marchas), Audi S-tronic (é o DSG da Audi, exatamente o mesmo câmbio de 7 marchas) e Porsche PDK.
Por fim, temos os automatizados mono-embreagens, algo recente no Brasil, onde apenas três marcas utilizam e com os seguintes sistemas: Fiat com o Dualogic, VW com o iMotion e GM com o Easytronic. No Brasil, estão tentando empurrá-los como se fossem um automático comum, porém possuem um estilo de condução completamente diferente. A função de um câmbio desse é proporcionar um pouco mais de conforto ao motorista, ao passo que não há perda de potência ou piora do consumo durante o uso. Ele não funciona como um automático e, pelas pessoas pensarem que ele é igual, surgem alguns mitos como: ele é cheio de “trancos e solavancos”.
É importante salientar que os atuais câmbios automatizados vendidos no Brasil são adaptativos, então você irá precisar dirigir algumas vezes o mesmo carro para conseguir extrair o melhor dele. Cada câmbio tem suas vantagens e desvantagens. Quer muito conforto? Procure um CVT! Quer desempenho sem pisar na embreagem? Vá de dupla embreagem. Quer entrar no mundo dos sem pedal de embreagem mas tem medo dos custos? Mono embreagem é a melhor escolha.
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